Neste blog vamos apresentar alguns passos para uma reeducação alimentar, leia e saiba mais!

Além de ser fonte de nutrientes, a comida é também fonte de prazer e conforto. No entanto, uma função não pode se sobrepor à outra, sob pena de tirar a graça das refeições ou, no lado oposto, prejudicar o peso e a saúde. 

Buscar esse equilíbrio nem sempre é fácil, principalmente para aqueles que estão acostumados a alimentar-se de alimentos muito saborosos, mas com alta quantidade de sódio, açúcar, gorduras, conservantes e outros aditivos. 

De acordo com a nutricionista do Vita Check-Up Center, Cintia Azeredo, esses itens nada saudáveis são, muitas vezes, apresentados à rotina das pessoas na infância e continuam sendo ingeridos com frequência, por terem sabor mais acentuado e serem mais práticos e rápidos – algo muito conveniente para uma vida corrida e estressante.

“Neste momento, nos deparamos com as doenças crônicas não transmissíveis: pressão alta, diabetes, elevação do colesterol e triglicerídeos, obesidade, entre outras, o que nos faz tomar consciência da importância de uma boa alimentação”, afirma. 

Ela ressalta que o ideal é mudar o hábito antes que apareça qualquer um desses problemas, uma vez que alguns deles não são reversíveis. 

Mas a mudança não deixa de ser importante se o sobrepeso ou a doença já faz parte da sua realidade, já que uma boa alimentação pode controlar os riscos.

1 – Não deixe para amanhã:

Se você tomar a decisão de melhorar sua alimentação hoje, não precisa esperar até o começo do mês (ou qualquer outro dia no futuro) para dar início ao plano. 

O melhor é aproveitar o ânimo do momento para começar logo. Quanto antes começar a mudança, mais rápido virá o resultado.

2 – Veja o que está errado na sua alimentação:

Já parou para refletir quais são seus piores hábitos? Não adianta mudar sem saber exatamente o que está sendo feito de maneira equivocada. 

Quando se sabe exatamente onde estão os erros (como assaltar a geladeira à noite ou exagerar nas guloseimas), fica mais fácil alterar a rotina para melhorar a saúde.

3 – Vá com calma na hora de se alimentar:

“A mudança deve ocorrer de forma gradativa, pois, quando se trata de alimentação, mudanças radicais tendem a vir acompanhadas de ansiedade, angústia, tristeza, que podem desenvolver transtornos alimentares e também poderão trazer consequências importantes para a saúde, como fraqueza, tontura, dores de cabeça”, afirma a nutricionista.

4 – Mastigue bem:

A digestão dos alimentos começa na boca. Por isso a mastigação é essencial para enviar ao cérebro a mensagem de que a quantidade de comida já é suficiente. 

“Durante este processo, o alimento entra em contato com papilas gustativas, que possuem terminações nervosas, estimulando uma importante área do cérebro, responsável pela saciedade”, afirma a nutricionista.

5 – Faça boas trocas:

Reeducar-se para comer melhor não implica, necessariamente, mudar radicalmente a rotina. 

É possível se alimentar praticamente as mesmas coisas e ser mais saudável, desde que sejam feitas algumas trocas de ingredientes. 

A especialista sugere, por exemplo, a substituição do creme de leite comum pelo feito de leite de soja, que não possui colesterol. 

Ela sugere também trocar farinha de rosca por farinha de linhaça dourada, rica em fibras e ômega 3.

Bônus: Procure um nutricionista:

Apesar de ser possível reorganizar a rotina alimentar por conta própria, é muito válido se consultar com um nutricionista para que faça o acompanhamento e a orientação adequada do cardápio a ser seguido.

Se você gosta de conteúdos como este, não deixe de ler as nossas revistas e se nutrir de conhecimento!

Fonte: Exame

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