O colágeno é encontrado nos tecidos conjuntivos do corpo, tais como os ossos, tendões, cartilagens, veias, pele, dentes, bem como nos músculos e na camada córnea dos olhos. 

Porém, com o início da fase adulta, a deficiência de colágeno começa a ser notada, pois o organismo diminui sua produção, sendo necessária a sua suplementação.

Além disso, algumas doenças estão relacionadas a essa proteína. Tais enfermidades são denominadas coletivamente de colagenoses e correspondem a doenças com características auto-imunes que acometem vários órgãos, incluindo o pulmão. 

Podem incluir artrite reumatóide, esclerose sistêmica progressiva, lúpus eritematoso sistêmico, dermatopolimiosite, doença mista do tecido conjuntivo e síndrome de Sjögren, hérnia inguinal direta e indireta e algumas formas raras de distrofia muscular.

Ao ser analisado os efeitos anti-ulcerativo e antitumoral de colágeno hidrolisado de bovino e suíno em ratos e camundongos respectivamente, o hidrolisado suíno apresentou em torno de 60% de inibição das lesões ulcerativas quando administrado em dose única e os hidrolisados bovinos no experimento de dose dupla, a porcentagem de inibição das lesões ulcerativas gástricas foi maior que 70%, e no tratamento antitumoral os hidrolisados bovino diminuíram a capacidade proliferativa celular.

O interesse acerca das propriedades funcionais do colágeno não se resume apenas ao envelhecimento, mas se reflete nos numerosos e recentes estudos que abrangem todas as áreas do conhecimento, onde a análise destas moléculas permite uma maior compreensão da origem de várias doenças decorrentes da síntese defeituosa, excesso ou insuficiência da produção destas proteínas, associando-as a síndromes raras, má formações e fraturas ósseas, problemas de locomoção e de pele, escleroses múltiplas e até óbitos relacionados à ruptura de artérias e intestino.

Além dos trabalhos que enfocam os benefícios do uso e dos efeitos do colágeno nas terapias de regeneração e reparação de lesões ósseas, problemas cardíacos, cirurgias estéticas e outras. 

A discussão sobre as propriedades funcionais dessa proteína se estendem além da sua utilização na medicina, em produtos cosméticos e fármacos.

Em virtude de suas características funcionais, essa proteína tem sido adicionada aos alimentos com o intuito de alcançar os efeitos terapêuticos.

Um estudo mostrou a viabilidade de produção das sobremesas como fonte de colágeno hidrolisado. 

Os resultados obtidos foram bastante satisfatórios, tanto para os atributos sensoriais analisados como para a aceitação global dos produtos.

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