A varíola dos macacos, uma infecção viral raramente vista fora da África, ganhou atenção global em 2022. Com a rápida disseminação do vírus, surgiram novas preocupações no Brasil sobre sua transmissão e prevenção. Continue lendo esse blog para explorar as atualizações mais recentes sobre essa doença.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é causada pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. Trata-se de uma zoonose viral, significando que o vírus é transmitido de animais para humanos.

Embora apresente sintomas semelhantes à varíola, a varíola dos macacos tende a ser clinicamente menos grave. 

O período de incubação varia, geralmente durando entre seis e 13 dias, mas podendo se estender de cinco a 21 dias, conforme indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O nome “monkeypox” foi dado em razão da identificação inicial do vírus em macacos em um laboratório na Dinamarca em 1958.

O primeiro caso humano foi documentado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, a OMS informa que a maioria dos animais suscetíveis a essa doença são roedores, como ratos e cão-da-pradaria.

A transmissão do vírus ocorre por meio do contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama.

A transmissão de humano para humano tem sido observada entre indivíduos que mantêm contato físico próximo com casos sintomáticos.

É crucial evitar o contato próximo com pessoas infectadas ou objetos contaminados. Ao cuidar de pacientes, seja em ambiente hospitalar ou domiciliar, é recomendado o uso de luvas e equipamentos de proteção individual.

No Brasil, 12 mil casos foram confirmados entre 2022 e 2024, sem apresentar gravidade.

Sintomas:

Pústulas e lesões cutâneas ➔ Pústulas são bolhas cheias de líquido que aparecem na pele. Inicialmente, elas podem se assemelhar a manchas vermelhas. As lesões podem surgir em diferentes partes do corpo, incluindo o rosto, mãos e áreas genitais.

Febre ➔ A febre é um dos primeiros sintomas, geralmente se manifestando como uma elevação da temperatura corporal acima de 38, 5°C, pode durar vários dias e muitas vezes é acompanhada por outros sintomas.

Dores de cabeça ➔  Esse é um sintoma comum e pode variar em intensidade. Muitas vezes é descrita como forte e persistente. Geralmente está associada a febre e mal-estar geral.

Linfonodos inchados ➔ Os gânglios linfáticos podem aumentar de tamanho, especialmente na região do pescoço, axilas e virilha. O inchaço é um sinal de que o corpo está lutando contra a infecção.

Dores musculares e corporais Os pacientes frequentemente relatam dores musculares generalizadas e desconforto no corpo, semelhante à gripe.  Isso pode contribuir para a sensação geral de fadiga e mal-estar.

Dor nas costas A dor nas costas pode ser uma queixa significativa e é frequentemente associada a outros sintomas como dor muscular. Essa dor pode dificultar o movimento e aumentar o desconforto do paciente.

Fadiga extrema A sensação de fraqueza e cansaço profundo é comum. O paciente pode sentir dificuldade para realizar atividades diárias.

Sintomas gastrointestinais (menos comuns) Em alguns casos, podem ocorrer sintomas como diarreia e vômitos, embora sejam menos frequentes. Esses sintomas podem complicar o quadro clínico e a desidratação e acaba sendo bem preocupante.

Sintomas respiratórios (menos comuns)  Embora não sejam os principais sintomas, algumas pessoas podem apresentar tosse ou dificuldade para respirar. Isso pode ser devido à inflamação das vias respiratórias, mas não é uma manifestação típica da doença.

Os sintomas iniciais, como febre e dores, costumam aparecer cerca de 1 a 2 semanas após a infecção. As lesões cutâneas aparecem geralmente após a febre, durando assim de 2 a 4 semanas, com a recuperação levando um tempo variável dependendo da gravidade.

Controle do surto e vacinação:

Até o momento, surtos da varíola dos macacos foram confirmados em 16 países ao redor do mundo. A OMS afirmou que, embora o vírus esteja se espalhando, o risco de transmissão é considerado baixo e o surto ainda pode ser controlado.

A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz contra a varíola dos macacos. Contudo, a OMS observa que indivíduos com menos de 50 anos podem estar mais vulneráveis, uma vez que as campanhas de vacinação contra a varíola foram descontinuadas após a erradicação da doença em 1980. A OMS está avaliando os estoques atuais de vacinas para determinar se precisam ser atualizados.

A conscientização da população e a educação dos profissionais de saúde são essenciais para prevenir a infecção e interromper a transmissão da varíola dos macacos.

É perigosa?

A varíola dos macacos pode ser grave, especialmente para grupos vulneráveis como crianças e pessoas com imunidade comprometida. A prevenção é fundamental!

Dicas de prevenção:

  • Higiene: Lave as mãos com frequência e use álcool em gel.
  • Evite contato: Minimize o contato próximo com pessoas que apresentem sintomas suspeitos.
  • Isolamento: Isolar casos suspeitos é crucial para interromper a transmissão.

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Fortaleça sua imunidade:

Uma vida saudável pode ajudar a fortalecer sua imunidade. Considere a suplementação com produtos que apoiem seu sistema imunológico, como vitaminas e minerais, e mantenha uma dieta equilibrada.

Consulte seu médico:

Se você apresentar qualquer sintoma suspeito, não hesite em consultar um médico. A orientação profissional é essencial para a detecção precoce e o tratamento adequado.

Mantenha-se informado e proteja sua saúde!


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