Este é um assunto que os dermatologistas não se cansam de avisar a população: o uso de protetor solar para se proteger contra as radiações solares.
Estas, que podem causar manchas e riscos de formação de câncer de pele. E por mais que as pessoas sejam avisadas, são poucas que realmente se preocupam em utilizar diariamente os protetores solares.
De acordo com a dermatologista Suzy Rabello, além da conscientização com os cuidados com a exposição ao sol, é preciso saber qual tipo de fator de proteção é o mais adequado à cada pele.
“Eu recomendo a utilização de filtro solar a partir dos 6 meses, embora a exposição ao sol não seja indicada até esta idade. Para crianças de até 10 anos, o ideal é a utilização de filtros solares infantis, que geralmente são antialérgicos”, afirma.
Já os adolescentes podem usar os mesmos filtros solares que os adultos. Como nesta fase da vida a pele fica mais oleosa e propensa a espinhas, a dermatologista recomenda a utilização de filtros em gel ou em gel creme.
“É importante visitar o dermatologista para que ele indique qual o melhor tratamento para acne (espinhas) e qual o protetor solar que irá beneficiar a pele do adolescente”, declara Suzy.
Já para a proteção diária, o ideal é a escolha pelo grau de proteção solar de FPS 30, podendo ser maior como no caso de pacientes que sofrem com doenças como o Lúpus (doença em que o sol agrava), ou pessoas que possuem manchas de sol como os melasmas, processos pós inflamatórios ou depilação a laser.
Os protetores solares devem ser reaplicados durante o dia para garantir a eficácia do produto.
“Recomendo a reaplicação a cada duas horas nas áreas que ficam expostas ao sol. A aplicação deficiente do produto pode reduzir o fator de proteção. Com a aplicação em intervalos menores, é possível minimizar os erros de utilização do protetor”, detalha a dermatologista.
A médica ainda explica que é necessário usar protetor solar mesmo em dias nublados, onde 80% da radiação UV atinge a superfície da terra.
Mesmo que aos olhos um dia nublado pareça inofensivo à pele, os danos serão os mesmos, pois a radiação continua presente.
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Fonte: Mulher com Saúde