lactose

A Intolerância à lactose nada mais é do que uma disfunção alimentar associada à insuficiência parcial ou total que o indivíduo possui na digestão de alimentos que contenham leite. 

Sendo assim, essa intolerância está diretamente associada à atividade enzimática da lactase, localizada na borda do intestino delgado. Por tanto, quando a lactose chega ao cólon dos indivíduos portadores desse distúrbio, ela é fermentada e, consequentemente, começa a formar gases (metano, hidrogênio e dióxido de carbono) pela microbiota intestinal e a produzir ácidos graxos de cadeia curta, o que muita das vezes gera desconforto, problemas gastrointestinais, flatulência, dores abdominais, náuseas, diarréia e cólica.

É importante estabelecer a diferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. Quando há intolerância, o corpo não fabrica ou exibe pouca quantidade de enzimas que são capazes de absorver certas substâncias contidas em alguns alimentos.  A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se manifesta após a ingestão de uma porção, por menor que seja, de leite ou derivados. 

A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório. O que gera uma reação diferente do que é esperado, ocasionando a saída de anticorpos, histaminas e agentes defensivos, sendo a eliminação completa de alérgenos essencial em situações perigosas. 

O diagnóstico é baseado no reconhecimento de que os sintomas ocorrem após uma pessoa consumir laticínios e pode ser confirmado por exames médicos profissionais.

Veja três exames que podem lhe dar o diagnóstico concreto da intolerância:

1- O teste respiratório do hidrogênio expirado (também chamado de teste respiratório de intolerância à lactose) é um exame com quatro horas de duração.

O médico mede a quantidade de gás hidrogênio na respiração da pessoa antes e depois que ela consumiu lactose, em intervalos de uma hora. Se a quantidade de hidrogênio na respiração apresentar um aumento significativo após a pessoa ter consumido lactose, então ela é intolerante à lactose.

2- O teste sanguíneo: Neste exame é feita a coleta de amostras de sangue do paciente para avaliar a concentração de glicemia. A primeira amostra é colhida com ele ainda em jejum, depois, faz a ingestão da lactose e são colhidas mais três amostras com alguns minutos de diferença, por exemplo, 30, 60 e 120.

Quando ocorre uma alta da glicemia, ou seja, da concentração de açúcar no sangue, significa que o organismo absorve a lactose adequadamente. Se não houver essa alta, significa que a lactose não foi digerida e seguiu para o intestino.

3- Exame de fezes: é coletada uma amostra das fezes do paciente e enviada ao laboratório para fazer a medição da sua acidez. Nesse caso, a pessoa precisa ter ingerido produtos com lactose para verificar o modo como seu organismo reage à presença desse nutriente.

Quais são os sintomas da intolerância:

A pessoa que não consegue digerir lactose desenvolve diarreia, distensão abdominal e desconforto em 20 a 30 minutos e seu nível de açúcar no sangue não aumenta.

Em adultos normalmente os sintomas surgem apenas após consumirem mais de 250 a 375 mililitros de leite. Algumas pessoas identificam precocemente que leite e laticínios causam problemas gastrointestinais e, consciente ou inconscientemente, evitam tais alimentos.

É importante lembrar que a manifestação da alergia à proteína do leite e outros tipos de reações alérgicas, são mais comuns na infância. Por outro lado, a intolerância à lactose manifesta-se, geralmente, em crianças maiores e adultos.
Aqueles que possuem alergia à proteína do leite, devem manter a sua dieta alimentar sem essa proteína.

Em determinadas pessoas, a diarreia intensa pode impedir a absorção adequada dos nutrientes, pois eles são eliminados do corpo com muita rapidez. 

Apesar de algumas pessoas que têm intolerância possuírem uma taxa mais elevada de aceitação e podem consumir até 12 g de lactose por dia (diferente dos alérgicos), na maior parte dos casos, é recomendado excluir temporariamente todos os alimentos que possuem lactose, principalmente leite e derivados. 

Contudo, a retirada dos laticínios significará grande deficiência de micronutrientes, pois são fontes importantes de riboflavina, fósforo, cálcio, zinco, potássio e magnésio, sendo o cálcio a maior fonte. 

Tratamento e suplementação:

A pessoa que precisa evitar os laticínios geralmente (sob supervisão de um médico) deve tomar alguns suplementos alimentares para prevenir essas deficiências de nutrientes importantes para o organismo.

A enzima lactase na forma de alimento funcional é, portanto, uma versão desenvolvida em laboratório dessa enzima, que quando ingerida pelo paciente com a intolerância, age na quebra dos açúcares do leite consumido pelo indivíduo. Sua estrutura primária foi traduzida de sequências de DNA isoladas em laboratório.

Felizmente, hoje em dia existem muitas opções no mercado, incluindo leites e queijos sem lactose, além de alternativas à base de plantas, como leite de amêndoa, leite de soja e queijos veganos.

Um assunto bastante recorrente no mundo dos intolerantes à lactose é a dificuldade em encontrar suplementos alimentares à base de proteína zero lactose ou vegana, para auxiliar na sua dieta com restrições, logo não interferindo no seu treino para o ganho de peso. Pois o Whey Protein fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo não produz, otimizando a síntese proteica e o crescimento muscular.

Aqui vai uma opção de receita para você, intolerante a lactose:

  • A panqueca é um prato super prático e fácil de se fazer, além de cumprir um papel nutritivo para o seu corpo. No caso desse prato em específico ele é feito com banana que é uma fruta que combina perfeitamente com o suplemento.

Ingredientes da massa:

  • 1 ovo
  • 1 banana bem madura amassada
  • 1 colher de sopa de farinha de aveia em flocos finos
  • 1 colher de sopa de Whey Protein

Ingredientes da calda:

  • 2 colheres de sopa de Whey Protein
  • Água a gosto

Modo de preparo:

  • Misture o ovo, a banana amassada, a farinha de aveia e o Whey Protein em uma tigela, coloque a mistura em uma frigideira untada com óleo de coco.
  • Assim que um lado ficar dourado, vire para o outro com o auxílio de uma espátula. Deixe o outro lado dourar também e reserve a panqueca
  • Para a calda, em um recipiente, misture o Whey Protein com água até dar um ponto de calda cremosa;
  • Coloque sobre a panqueca e sirva com frutas de sua preferência. Aproveite e bom apetite!

Além disso, suplementos de lactase estão disponíveis e podem ser tomados antes das refeições para ajudar na digestão da lactose. Essas enzimas auxiliares ajudam a quebrar a lactose presente nos alimentos, diminuindo os sintomas desconfortáveis.

No entanto, é importante consultar um médico ou nutricionista para obter orientações personalizadas e garantir que você esteja atendendo às suas necessidades nutricionais de maneira adequada. 

Com o tratamento adequado e escolhas inteligentes, é possível conviver bem com a intolerância à lactose e manter uma dieta saudável e equilibrada.

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