O Dezembro Vermelho é uma campanha de mobilização nacional que busca sensibilizar a sociedade sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do HIV/AIDS e outras ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis).
Além disso, reforça a luta contra o preconceito enfrentado pelas pessoas que vivem com HIV. Vamos falar sobre isso no blog de hoje, acompanhe!
O que é o HIV e quais os riscos para a saúde?
O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um vírus que ataca o sistema imunológico, especialmente as células de defesa conhecidas como linfócitos T CD4+. Isso enfraquece o corpo, deixando-o mais vulnerável a infecções e doenças.
Sem o tratamento adequado, o HIV pode evoluir para a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), uma condição mais grave. Mas, com o avanço da medicina, pessoas vivendo com HIV podem sim ter uma vida longa e saudável.
A informação é fundamental para desmistificar o tema e incentivar o autocuidado.
Como o HIV é contraído?
O vírus é transmitido principalmente por:
- Relações sexuais desprotegidas: Contato com fluidos corporais, como sangue, sêmen, secreção vaginal ou anal, sem o uso de preservativos.
- Compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas: Frequentemente associado ao uso de drogas injetáveis.
- Transmissão vertical: De mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação, caso não se adotem medidas preventivas.
- Transfusão de sangue contaminado: Embora seja extremamente raro atualmente devido ao controle rigoroso nos bancos de sangue.
Quais são as principais formas de prevenção do HIV e de outras ISTs?
Aqui estão algumas formas de se proteger contra o HIV e outras ISTs:
- Use preservativos: Disponíveis gratuitamente no SUS, preservativos são uma das maneiras mais eficazes de evitar o HIV e outras ISTs.
- Faça exames regularmente: O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado. É por isso que em postos de saúde os testes estão disponíveis de forma gratuita e sigilosa.
- Considere a PrEP e a PEP se necessário:
- PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): Um medicamento preventivo para pessoas com maior risco de exposição ao HIV.
- PEP (Profilaxia Pós-Exposição): Deve ser iniciada até 72 horas após uma possível exposição ao HIV, com duração de 28 dias.
- Tenha cuidado ao compartilhar objetos perfurocortantes: Lâminas, agulhas e outros objetos devem ser de uso individual para evitar a transmissão de sangue contaminado.
Como é viver com HIV nos dias de hoje?
Atualmente, viver com HIV é muito diferente do que era algumas décadas atrás, graças aos avanços na medicina e à disponibilidade de tratamentos gratuitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Como é o caso dos antirretrovirais, medicamentos que impedem a replicação do vírus no organismo, são eficazes em controlar o HIV e permitem que as pessoas levem uma vida longa, saudável e produtiva.
Uma conquista significativa é a possibilidade de alcançar a carga viral indetectável, o que significa que a quantidade de vírus no sangue é tão baixa que não se detecta por exames e não se transmite por via sexual. Essa realidade transforma a vida de milhões de pessoas, promovendo saúde e reduzindo o estigma associado ao HIV.
Além do tratamento físico, o suporte psicológico é indispensável. Receber o diagnóstico pode trazer medo, ansiedade e até preconceitos internalizados.
Oferecer apoio emocional ajuda a lidar com esses desafios, promovendo bem-estar e resiliência para enfrentar o preconceito social.
Por que combater o preconceito?
Apesar dos avanços no tratamento e na prevenção, o estigma em torno do HIV/AIDS ainda é uma barreira significativa.
A desinformação leva à discriminação, isolamento e dificuldades no acesso a cuidados de saúde. Essa realidade prejudica não apenas a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV, mas também a eficácia das campanhas de prevenção.
Promover a inclusão, o respeito e a empatia é, portanto, essencial para combater o preconceito. Participar de iniciativas como o Dezembro Vermelho, compartilhar informações corretas e incentivar práticas preventivas são formas de contribuir para uma sociedade mais acolhedora e informada.
Como o preconceito afeta diferentes grupos?
Embora o HIV possa afetar qualquer pessoa, a desinformação e o preconceito têm um impacto desproporcional em certos grupos, como a comunidade LGBTQIA+.
Historicamente, o vírus foi associado injustamente a orientações sexuais fora da heterosexual, levando a décadas de discriminação.
Hoje, esse estigma ainda existe e dificulta o acesso a cuidados médicos, além de reforçar o isolamento social. Por isso combater o preconceito exige não apenas conscientização, mas também ações concretas de inclusão e respeito.
É essencial lembrar que o HIV não escolhe gênero, orientação sexual ou classe social, e que todos merecem apoio e dignidade.
Por fim…
Cuidar da saúde — própria e dos outros — é um ato de amor e responsabilidade. Então vamos juntos reforçar essa mensagem, espalhar conscientização e construir um futuro com mais respeito e saúde para todos.
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