Conexão offline: Redescobrindo a alegria em desconectar

Ao se permitir desacelerar e desconectar, você cria espaço para descanso, reflexão e conexão com o que realmente importa. Experimente nossas dicas e desfrute de um fim de semana rejuvenescedor e cheio de bem-estar.

Qual o lugar da tecnologia na sua vida?

Há pessoas que dizem que ‘gostariam de ser livres como um pássaro’; mas pássaros não são livres, não podem escolher para onde voam, não podem decidir para além daquilo que a natureza lhes imprimiu.

Somos capazes de recusar aquilo que nos maltrata e submetê, e esse é o caso da obsessão tecnológica. Não é negar a tecnologia, e sim colocá-la no lugar que precisa estar: é ferramenta e, dessa forma, pode ser deixada de lado quando se deseja. 

Ninguém deve descartar o uso do celular, ninguém necessita abrir mão da internet e dos e-mails, mas a compulsão por ficar o tempo todo virtualmente conectado ou conferindo sem parar as mensagens muitas vezes até acordando no meio da noite para isso, é um vício extremamente perigoso e vira doença neurótica, nada livre. 

As palavras do filósofo têm um peso ainda maior quando se pensa na tal síndrome do FOMO, do inglês “Fear of Missing Out”, ou “medo de ficar de fora do que está acontecendo” como eventos, experiências, informações. 

O fenômeno foi identificado em 1996, publicado nos meios acadêmicos nos anos 2000 e se torna cada vez mais intenso com os avanços tecnológicos.

Está associado à sensação de que vamos perder algo importante se não estivermos conectados, o que pode gerar ansiedade e nos fazer sentir isolados.

Isso porque a necessidade de estar sempre conectado, verificando mensagens e atualizações/notificações, pode nos afastar da realidade e de nossos relacionamentos com as pessoas. 

Então, é importante sempre lembrar de que a tecnologia em si não é a vilã da história. Ela é uma ferramenta, serve para nos auxiliar e não deveria nos controlar ou ditar nosso ritmo.

Experimente se desconectar um pouco do virtual com mais frequência e aproveitar mais o contato com as pessoas e o mundo real ao seu redor. Os fins de semana podem ser um bom começo!

Hoje existem vários conceitos e movimentos que seguem uma linha “slow” onde os momentos são aproveitados e vividos de uma maneira mais calma e proveitosa, sem estar no “automático”. Saiba mais sobre esses movimentos em nosso outro blog. [LINK]

 Mas afinal, como desconectar? 

Graças ao avanço tecnológico, grande parte do nosso tempo é passado na frente das telas. Seja a trabalho, estudos ou lazer, o computador, o celular e a televisão já podem ser considerados uma extensão do nosso corpo, de tanto que dependemos deles. 

Esse excesso significa um fluxo incessante de estímulos e informações que nos deixa perpetuamente “ligados”, e graças ao seu efeito direto na área do cérebro responsável pelo prazer, podem ser viciantes e difíceis de largar.

Diminuir o tempo de tela, é uma recomendação universal que está diretamente ligada em diminuir o estresse, mau-humor e aumentar a qualidade do sono. Substituir os estímulos pode ajudar na hora de acalmar o turbilhão de pensamentos e proporcionar uma dose a mais de tranquilidade no seu dia.

Importante que o seu final de semana seja tranquilo e sem estímulos para que assim você consiga descansar e estar pronto para uma nova semana. 

Administrar isso faz toda a diferença no sono e até na alimentação. Hoje existem vários conceitos e movimentos que seguem uma linha “slow” onde os momentos são aproveitados e vividos de uma maneira mais calma e proveitosa, sem estar no “automático”.

Para saber mais sobre detox digital clique aqui. 

Desconecte-se na sexta-feira e prepare-se para um fim de semana relaxante!

A semana finalmente chegou ao fim, e com ela a oportunidade de recarregar as energias e se conectar consigo mesmo. Mas, para aproveitar ao máximo esse tempo precioso, é fundamental desconectar do mundo digital e criar um ambiente propício para o descanso e a desintoxicação mental.

Aqui vai uma dica infalível para começar:

Crie um ritual de desconexão:

A partir das 18h da sexta-feira:

  • Desligue as notificações do celular e das redes sociais.
  • Coloque o celular no modo silencioso e deixe-o em outro cômodo.
  • Desligue a TV e evite o uso de outros dispositivos eletrônicos.
  • Opte por atividades relaxantes
  • Tome um banho relaxante com óleos essenciais.
  • Leia um livro, ouça música relaxante ou pratique meditação.
  • Faça um chá e sente-se para conversar com a família ou amigos.
  • Passeie na natureza, faça um piquenique ou pratique um esporte ao ar livre.

Nos dias seguintes você pode tentar:

Planejar um dia de cada vez:

Com tantos compromissos, é fácil se sentir fora de controle, e adicionando a tensão e o estresse, o esgotamento vem muito mais rápido. A organização da sua rotina é o primeiro passo para ter mais controle e se sentir mais segura com seus compromissos e responsabilidades. 

Mas, mesmo utilizando agendas ou diários, a sensação de ter milhões de tarefas pode causar um estresse gigantesco, e tornar-se um gatilho perigoso.

A dica para sentir-se mais tranquila pode parecer clichê, mas funciona: planejar um dia de cada vez permite que você foque em apenas um grupo de tarefas, gastando energia mental apenas no que deve ser concretizado no momento.

Divirta-se e descanse sem culpa:

O descanso e o lazer são frequentemente tratados como recompensas, e não necessidades primordiais para a sua saúde e produtividade. Assim, muita gente os deixa para o segundo plano, e acaba não aproveitando como deveria. 

Isso é ruim, já que noites mal dormidas, zero tempo de lazer e descompressão podem comprometer a sua concentração, causar mais estresse e até mesmo levar a condições graves, como a síndrome do burnout, depressão e ansiedade.

O ideal é levar o descanso e a diversão tão a sério quanto as suas obrigações: não deixe de dormir as horas necessárias, separe tempo para seus hobbies, para sair, ver os amigos e a família e se desconectar da tecnologia.

 São tempos preciosos que fazem toda a diferença na sua saúde, qualidade de vida e até mesmo no seu desempenho profissional e mental.

Use o silêncio a seu favor:

Apesar da meditação ser uma ótima ferramenta para obter mais qualidade de vida e tranquilidade e se desconectar, não estamos falando só disso. A cacofonia de barulhos e poluição sonora podem agravar o cansaço e a exaustão mental e até mesmo aumentar o risco do desenvolvimento de problemas de saúde. 

Música alta, barulhos de buzinas de carros, obras incessantes, festas e shows sem hora para acabar… Isso pode se acumular e causar disrupções na sua rotina, mesmo que você já tenha se acostumado a eles.

O silêncio precisa estar presente em algum momento da sua rotina, nem que seja por pouco tempo. A ausência de perturbações é essencial para permitir que a sua mente descanse. Neste período, também é importante tentar deixar preocupações do trabalho, estudo e afins no fundo da mente, pelo menos por um tempo. 

Afinal, elas estarão lá quando você voltar, e um cérebro fresco e descansado vai, definitivamente, fazer toda a diferença na hora de lidar novamente com elas.

Conheça-se, e respeite suas limitações

Saber a hora de descansar, qual é o melhor tipo de planejamento que mais funciona para você, quando você precisa de pausas, ou quando está em seu pico de produtividade: tudo isso tem a ver com o autoconhecimento, uma habilidade essencial para ter dias mais tranquilos. 

Através dele, você aprende a mensurar a quantidade de estímulos e responsabilidades que consegue absorver e, consequentemente, quando o seu corpo e cérebro precisam de um tempo para se recuperar. Se todas as dicas dessa lista são sobre como desacelerar e se desconectar, fazer mudanças na sua rotina para deixá-la mais leve, ter autoconhecimento é necessário para saber quando e como essas mudanças podem ser realizadas.

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